Leila Oliveira
domingo, 14 de outubro de 2012
Leila Oliveira
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Fragmentos da Vida
Leila Oliveira
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Sobre as conquistas
Leila Oliveira
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Descostume
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
A outra visão
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Do que fica
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Compensa
Leila Oliveira
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Panorama
Leila Oliveira
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Passante
domingo, 1 de julho de 2012
É uma meia verdade, uma expectativa inteira e o risco do nada que vem. Mas a gente tenta, a gente aposta e a gente corre. Corre o risco, corre a mão, corre a boca, corre do querer e corre pra abraçar. Morrendo de sede e bebendo água em conta gotas. Se descabela e tem cautela. A gente esconde, a gente mostra. Mostra o corpo, esconde a alma. Esconde a intenção de um coração. A gente levanta risos e voos, arriscamos passos largos e apertados. Vai e volta, fica ou vai embora. A gente espera. Espera que o bom aconteça, espera na porta. A gente só não espera nada. A gente joga, joga tudo pro alto, a gente joga beijo, joga tudo fora ou joga numa gaveta toda aquela vontade (in)contida. A gente se joga. A gente vai. Vai tentando, vai querendo, vai se afastando, vai chegando. Chegando perto pra quem chega de longe. A gente só não espera que nada aconteça. E eu, eu quero que aconteça, meia coisa ou ela toda. Basta apenas que você queira, que me queira e se queira. Vamos querer, meu bem. Vamos arriscar, arriscar e ver se vai dá. Dá bom, dá bem, dá mal. Mas tem que dá. Dá pé, dá fé, dá beijo, dá tu, dá eu, dá nós. Parará, caixinha de fósforo, et cetera.
Leila Oliveira
Leila Oliveira
sábado, 30 de junho de 2012
Assim como a árvore perde suas folhas e é podada pra crescer mais forte e bonita, precisamos deixar que nossas folhas secas caiam pra que nasçam as novas e podar os nossos galhos dos vícios, das vontades vaidosas e de certos apegos para podermos viver bem e melhor. Quando a árvore é podada ela não é nada bela, assim como nós quando cortamos nossos "galhos". Mas, com o tempo a árvore vai ficando folhosa, forte e bela, e com a gente penso que seja a mesma coisa.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Entramos numa casa, julgando primeiramente os seus portões e pintura. Se a pintura não agrada, não entramos. E às vezes perdemos o privilégio de conhecer uma casa grande, linda e aconchegante. Bem assim para entrarmos em alguém. Assim como a pintura da casa, julgamos suas roupas(se faz amor de roupas?), e perdemos a oportunidade de ver a beleza e a sinceridade que salta das pupilas, o pulsar de um bom coração, sentir a pele queimar e a descoberta de grandes ideias. A superficialidade é mesmo uma coisa terrível.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Andarilho
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
(Des)conhecido
Um desconhecido na minha cama. Tão visto pelos meus olhos, e tão cego para o meu coração. Não conheço os caminhos que passou, nem pelo qual está passando, só conheço os caminhos do seu corpo. É fim de festa. Perfume no fim, álcool, cigarro e sexo são os cheiros. Um estranho, que nada fala. A fala que eu conheço é a do seu corpo. A fala que pede, que se insinua, que pressiona, que respira forte. Um estranho que eu não amo, que não sinto carinho. Só curiosidade, tesão e a sensação da perda de tempo. Uma vontade que não fica. É a vontade que vem à noite e vai embora com o sol. No início quer saber pra onde aquilo vai, mas nada se sabe, nada se sabe de verdade nem de mentira. Vai ficando ali e depois acostuma. E o perigo está aí no ACOSTUMAR. E o costume é o aviso de saída, um belisco para a mudança.
A vontade no início veio e quis ficar, depois ela ia e vinha. Agora ela já foi. Tchau vontade, tchau costume, tchau desconhecido. Que coisa mais estranha. Olá, mudança!
Leila Oliveira