terça-feira, 13 de dezembro de 2011


A primeira a abraçar, a primeira a beijar, a primeira a pedir. Mas quando vejo que ser a primeira não vale a pena, continuo sendo a primeira. A primeira a sair, a deixar, a esquecer e a primeira a tentar novamente um outro ângulo. E, novamente volto a ser a primeira. E se tudo está indo bem também sou a primeira a pousar e ficar pra sempre, num pra sempre que cabe naquele por enquanto. E vou sendo a primeira em tudo. Não sei esperar, nem sei mascarar, só sei ser a primeira. A primeira a ir atrás do que acredito porque a minha boca é maior que a do orgulho, eu sou a primeira a engolir. Mas antes dessas coisas desgastantes que são típicas de um final ou de um salto sem sucesso eu aprendi a ser a primeira a cravar a marcha, isso foi lá atrás. E foi primeiro comigo. Sou livre, e para a minha liberdade existirá sempre um rumo para o qual eu possa ir, quando eu quiser.

Leila Oliveira

5 comentários:

  1. Conto perfeito! gostei pra caramba.

    www.garrotebox.com

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  2. E sempre correndo atrás do que tu acredita, creio que assim chegará no mais escuros objetivos, pois tu encara a vida sem medo.
    Belo texto, parabéns por sua escrita...

    Convido-lhe a visitar meu blog.

    Mente Aberta Reinaldo Del Trejo

    http://reinaldodeltrejo.blogspot.com/

    Grande abraço

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  3. E antes ser o primeiro do que deixar alguém passar na sua frente e roubar sua felicidade!

    Que bom que vc tbm escreve contos, eu tbm escrevo e estava querendo ver um blog como o meu! Lerei mais!

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  4. Ah, não fui o primeiro a comentar.

    Muito bonito esse texto.
    muita esperança e determinação nas palavras

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  5. Nem precisa ser o primeiro, a sua presença aqui já basta, Filipe. Um abraço e continue escrevendo coisas lindas. Beijos!

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